Oh por favor...

(continuação)

Chegámos então por volta das 2h30/3h ao bar de eleição, que se mantém igual há 30 ou 40 anos, o Manecas!

A mesma festa de sempre feita pela Sra. Manecas mas desta feita com admiração:

"Ahhh... Vai casar"?...

Lembrava-me lá eu que vinha de tiara... lá lhe expliquei que era só mais um aniversário.

A minha malta, que não se conhecia entre todos, rapidamente se misturou e andavam abraçados ou a dar Hi-fives uns aos outros como se de uma longa amizade se tratasse.

As minhas gajas (até a T que continuava num esforço descomunal para se aguentar)  entretiveram-se na converseta, sempre bem regadita!

A dada altura alguém teve a (in)feliz ideia de ir jogar matrecos e a Rainha da Noite, moi meme, tinha de lá estar.

Eu não tenho grande jeito para a coisa, mas lá fui!

Estamos a parvejar mais do que a jogar quando aparecem AS 2 personagens da noite!

Um casal, penso eu que acima dos 60 anos (ou pelo menos muito perto) ele vinha de chapéu e camisola vermelha com um coração ao peito (não esse, que é suposto andar sempre no nosso peito). Ela, nem consigo descrever

Ele afinfa uma moeda de 0.50€ na mesa e diz: " a seguir jogamos com quem ganhar este jogo!"

(toda esta entrada em fast forward e com o velhote sempre aos saltinhos)

Nós de boca aberta a acenar. Ok, ok... os que perderem saltam! E assim foi...

Não estávamos preparados para a pica daquela gente (muito menos para o jeito que tinham). Só me lembro de às tantas lhes perguntar o que´é que eles tinham comido...

Naco, aparentemente o truque é comer um naco antes de uma matrecada!

Rapidamente levámos uma coça e aproveitei para fugir dali e ir sentar-me ao pé das minhas gajas!

Nunca tinha visto nada assim. A mesa de matraquilhos saltava com a força que eles aplicavam. Brutal

Até se conseguir correr com as criaturas patrocinadas pela red bull/duracell ainda se passou um bom bocado!

Mais uns quantos jogos entre a minha malta e vem mais alguém tentar jogar, só que desta feita não tiveram grandes hipóteses. O jogo não acabava e desistiram... Miúdos...

Estranhamente o sono começa a pesar. Estava na hora de ir embora.

A sra. Manecas ainda me tentou obrigar a beber um shot mas já não dava :)

Lá vamos em direção aos carros e qual não é o nosso espanto quando...

Vem o casal de "velhotes"... com ele ainda aos saltinhos!

Eram 5h da manhã. A malta "nova" a bocejar e eles ainda em busca do matraquilho perdido...!

E pronto. Que tal de noite para celebrar os 40?

Para mim foi PERFEITA! Só isso

... continuação:

Não me fiz nada rogada, pus a faixa e a tiara, deixei que me tirassem fotos sem refilar!!

Recebi Toblerones que nunca é demais para adoçar..

Chegou a hora de cortar o bolo. Apagar 40 velas não é fácil mas 3 sopros depois a coisa lá se deu.

Pego na faca e acerto numa superficie dura que nem calhaus... tento outra vez, nada!

WTF?

Afasto a pasta de açucar e tinha...

... um tupperware cheio de chamuças e croquetes!!!

A malta sabe que não gosto de bolo de aniversário e há anos que pedia um bolo de chamuças... eles estavam atentos!!

Chorei de tanto rir!

Acharam ainda que eram precisas "prendas a sério" como se tudo isto não fosse mais do que podia esperar, então ainda veio um vale de Calzedonia (eu tenho uma cena com meias) e uma réplica de um capacete do meu Valentino Rossi!

Eu estava nas nuvens!

A petisqueira já estava fechada há quase 2 horas quando finalmente saimos de lá. Não sem antes o cromo (raro, raro) do dono nos tirar uma Polaroid e de me fazer pregá-la na parede.

Com um martelo de caranguejos!

Siga para Almada Velha (Alma da Velha) linda de morrer.

Divide-se a malta pelos carros. Que sorte havia espaço com fartura para estacionar!

Pudera, passava das 2h ...

continua

Quem vem a este cantinho há algum tempo, não ficará de certeza admirado com o que me proponho a partilhar convosco.

O meu Aniversário:

patrocinado pelos amigos mais parvos e fantásticos do mundo, com um forte contributo da parva e fantástica aniversariante!

Sábado 11/03, véspera dO Dia. Fazer anos a um domingo "obriga" a  que o regabofe comece antes.

O evento teve lugar em Marrocos na Margem Sul e combinei com a familia cigana no parque de estacionamento do Museu da Cidade. Tanto quem vem de Lisboa como quem vem de sul encontra bem o sitio, tem uma esplanada deliciosa, na qual podia beber um café enquanto esperava por eles.

Tinha decidido não levar carro e já estava em  pulgas pelo que saí de casa com alguma antecedencia. Estou na paragem do metro, girissima e elegantérrima a jogar candy crush quando um agarrado toxicodependente se dirige a mim:

Ele: Minha senhora (parvo, eu só fazia 40 daí a algumas horas) peço desculpa por estar a incomodar! Não se assuste com o meu aspeto, sou drogado mas não sou ladrão. E tenho HIV por isso percebo se não falar comigo.

Eu: Não estou assustada. Como vês estou bastante tranquila.

Ele: Obrigada minha senhora, por estar a ser tão simpática confesso que preciso de €€ porque vou entrar em ressaca. E eu não quero roubar ninguém, estive preso mas não quero voltar para lá  ....  ...  blá blá blá...

E se a senhora algum dia me vir na rua e precisar de alguma coisa, legal ou ilegal, é só pedir...

Agradeci... sei lá o dia de amanhã.

Apanhei o metro e quando chego à porta do museu descubro que o café estava fechado... fiquei uns 20 minutos à espera de alguém...

Mando sms à T. "Pareço uma prostituta num parque de estacionamento."

T. - "Quanto é que levas?"

Eu - "5 prendas"

Chegam finalmente a T, o sr. Agente e a AN.

A T. chega doente. Levámo-la a beber um chá enquanto esperávamos a Joninhas e bebiamos umas minis (só pra fazer consumo). Com os paizinhos atrasados e a Joninhas já connosco, seguimos para o Faustino!

Vem a minha malta "de Faro". o Quico com a filhota Maggie, o Gajo da aldeia com a Mulher linda, chega o Tótó e os Paizinhos. Pouco depois chega a Pin e Pon e fica o ramalhete completo!!

Muito petisco, muita cervejola, muito riso e histórias que se repetem sempre! E nunca mais vinham as prendas...

A sorte foi que a Maggie tinha de ir para casa, e lá me ajudou a convencer a malta a começar o ritual mais esperado...

Logo para começo de festa... Uma tiara e a faixa mais sexy do universo!! 

 Continua...

Olá pessoas,

O meu caro parceiro de banhos  conseguiu o impossivel...

ficou mais entusiasmado com o meu aniversário do que eu .

Depois de ontem me ter presenteado com um post fantástico de Parabéns, hoje presenteamo-vos com mais uma entrevista do demo! Desta feita o tema abordado são mesmo os meus 40 anos.

Espreitem lá a casa do PA

Eis que chega o melhor do ano e com ele os meus 40!

E agora podia dizer que estou melhor do que nunca... mas é mentira porque já não tenho 16 e a gravidade pesa...!

Resta-me desejar-vos um dia tão bom quanto desejo para mim.

Obrigada por estarem desse lado!

E como não podia deixar de ser, a banda sonora para este dia é...

2.2 – Jantar de Natal da empresa, nas Docas (Alcântara - Lisboa)

Sabendo que no dia seguinte ia para o Alentejo decidi sair da festa por volta das 00h. Estão a ver o padrão? Se decido sair mais cedo dá merda azar.

Uma colega (chamemos-lhe 14) aproveitou a boleia e saiu comigo, para mal dos seus pecados.

A subir para A Ponte caem-me os parentes ao chão. Trânsito cortado devido a um acidente brutal. Já não era possível voltar para trás.

Depois de 1h lá começo a andar e percebo que o carro tem um furo. Fdx!

Morro de medo da ponte. Recuso-me terminantemente a sair do carro (o que também é proibido) ligo os 4 piscas e sigo a 20 km/h.

Passados 10 metros alguém me buzina e faz sinal que tenho 1 furo…

Duh…

Porque será que ia de 4 piscas a 20?...

Saio da Ponte e encosto junto ao edifício da Brisa.

Ligo para a assistência em viagem que, por erro e meu azar, tinha uma gravação a indicar que só atendiam em dias úteis das X às Y horas.

Decido mudar o pneu. Pois claro parte II…

Atentem… estávamos 2 moças sozinhas, com vestido de noite, maquilhadas e de salto alto… a tentar o impossível.

Mais uma vez não consegui desapertar a porra dos parafusos. Até em cima da chave me pus, aos saltinhos. Nada!!

Pararam carros e ninguém, NINGUÉM apareceu... até que um desgraçado encosta e entra no edifício da Brisa… Fomos atrás dele.

O senhor dirigiu-se ao balcão e ficámos atrás dele “a aguardar a nossa vez” enquanto isso, e sem que tivesse sido combinado:

14 - “Opá, já viste?!... o que nos foi acontecer!"

Eu - "Realmente, que azar. Um furo a esta hora da madrugada"

14 - “E agora que a seguradora não atende?"

          O senhor suspirou

Eu - "Será que aqui alguém da Brisa nos ajuda?"

         O senhor suspirou... Mas desta vez virou-se para trás e perguntou:

"Precisam de ajuda?"

Nós em uníssono:

" SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!!"

O Sr. vem connosco, saca umas luvas do porta-bagagens, à profissional, em menos de 5 minutos a coisa estava feita!

Ofereceu-me as luvas e explicou no tom mais fofinho do mundo: " a menina não estava a desapertar os parafusos... para esse lado, aperta-os"...

Ah!... estava explicado!

PS - cheguei a casa às 3h30 am...

(ca ganda confusão de título...)

Não gosto de incomodar ninguém.

Não é por uma questão de orgulho, se precisar eu peço ajuda.

Mas há coisas que não custa nada aprender para evitar incomodar 3ºs.

Assim sendo, tenho a mania que sou desenrascada.

Mentira…

2.1 – Depois de um jantar de aniversário de uma amiga, decido ir para casa antes da festa terminar.

A 1 km de casa, enfio a roda da frente do lado direito numa cratera tamanho XXL.

Não é bem um buraco, é uma ligação de empedrado com alcatrão que conheço há anos, durante anos me desviei, até ao dia em que não.

(Na realidade acho que as mulheres (vá, piquem-se lá todas) e buracos na estrada têm uma espécie de atração. É como poder escolher entre o gajo fofinho e o bad boy e a nossa veia suicida nos atirar para o precipício.)

Ainda andei uns bons metros a julgar que daria para chegar a casa mas optei por encostar e ir mudar o pneu… pois claro!

Sei a teórica toda, mas se não se consegue desapertar parafusos, não há muito a fazer. Insisti, sempre sem ligar para ninguém.

E sempre sem conseguir desapertar os parafusos do capeta!

A dada altura chega uma fulana rapariga com aspeto muita rasco duvidoso (estou a ser porca porque a moça foi uma querida) que decidiu vir ajudar. A pobre criatura era muito enfezada e ainda tinha menos força do que eu.

Aparece então o Salvador da Pátria… um fulano qualquer que andava perdido na rua às 2h da manhã (estava nisto há mais de 1h) que veio perguntar se queria ajuda..

Pois claro que só me faltou saltar-lhe para o pescoço e dar-lhe uma beijoca repenicada!

Tive o pneu mudado em 20 minutos. Ainda dizem que não há cavalheiros!

(imagem net) 

PS - Amanhã a parte II

Enquanto condutora (habilitada) a minha tendência para carros podres, e consequentes aventuras, foi uma constante.

É óbvio que gostava de ter um carro 0km, Aston Martin de preferência, mas sempre me fez alguma confusão a ideia de despender dinheiro para algo que está em constante desvalorização.

À mensalidade do carro juntar seguro, IUC e revisões mais caras assusta-me profundamente.

O carro é para me servir e não estou a trabalhar para o servir a ele!

O meu 1º bólide foi um Peugeot 205 GR que veio para as minhas mãos já com 12 anos.

Nada de bom podia sair daqui:

Mulher, loira, recém-encartada, carro velho… a fórmula para o desastre estava conseguida.

1ª aventura – Os espelhos!

1.1 Obviamente os carros foram feitos por homens, se tivessem sido feitos por mulheres não colocaríamos os espelhos do lado de fora do carro fazendo com que a noção de espaço fosse tão necessária...

Importa referir que no caso do 205, o espelho é constituído por uma peça integral que consiste numa caixa de tamanho considerável no exterior e num pinchavelho de ferro (sim, ferro) no interior para regulação do dito.

(ver imagem da net)

Lá vai a Maria toda lampeira quando esborracha o espelho direito numa carrinha de caixa aberta (mal estacionada, claro).

O espelho recolhe com violência fazendo com que o pinchavelho (já vos disse que era de ferro) saltasse e fosse direitinho ao para-brisas…

Aquilo que começou por um pequeno ponto, rapidamente se propagou numa valente rachadela …

1.2 Muito tempo não tanto quanto isso depois desta fantástica experiencia, vai a Maria filha com a Maria mãe no desgraçado do 205.

A Maria decide que o sacana devia caber entre um carro que estava parado para mudar de direção e um caixote do lixo.

Ganhou o caixote.

Ainda para mais sou uma besta e não sei fazer estas coisas devagar.

A pancada foi tão forte que arrancou toda a caixa do retrovisor, ficando esta espalhadinha no chão.

Eu continuei o mais rápido que pude. A minha mãe fica incrédula e pergunta: “não vais apanhar o espelho?”…

Claro que não… fugi a morrer de vergonha da minha loirice ;)

A minha veia culinária... Não existe!

e podiamos ficar por aqui porque não há muito mais a dizer.

Apesar de adorar um sem número de programas do 24 Kitchen e afins, o meu chef preferido é o que vos mando hoje para animar o dia.

Provavelmente foi por tentar replicar as receitas dele que a coisa nunca se deu!

Chocolate Moose... (sim, com 2 "o")

Graças ao anonimato permitido pelo El Sapo... esta semana raptei o PA!

Tinha de arranjar forma de me vingar das entrevistas feitas pelo menino, mas não o conseguia apanhar de outra forma.

Ora espreitáide a entrevista no sitio do costume.