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OH POR FAVOR… Não, não leiam em jeito de pedido de atenção/ajuda, mas sim com a entoação de quem já não aguenta o que está a ver/ouvir.
Enquanto condutora (habilitada) a minha tendência para carros podres, e consequentes aventuras, foi uma constante.
É óbvio que gostava de ter um carro 0km, Aston Martin de preferência, mas sempre me fez alguma confusão a ideia de despender dinheiro para algo que está em constante desvalorização.
À mensalidade do carro juntar seguro, IUC e revisões mais caras assusta-me profundamente.
O carro é para me servir e não estou a trabalhar para o servir a ele!
O meu 1º bólide foi um Peugeot 205 GR que veio para as minhas mãos já com 12 anos.
Nada de bom podia sair daqui:
Mulher, loira, recém-encartada, carro velho… a fórmula para o desastre estava conseguida.
1ª aventura – Os espelhos!
1.1 Obviamente os carros foram feitos por homens, se tivessem sido feitos por mulheres não colocaríamos os espelhos do lado de fora do carro fazendo com que a noção de espaço fosse tão necessária...
Importa referir que no caso do 205, o espelho é constituído por uma peça integral que consiste numa caixa de tamanho considerável no exterior e num pinchavelho de ferro (sim, ferro) no interior para regulação do dito.
(ver imagem da net)
Lá vai a Maria toda lampeira quando esborracha o espelho direito numa carrinha de caixa aberta (mal estacionada, claro).
O espelho recolhe com violência fazendo com que o pinchavelho (já vos disse que era de ferro) saltasse e fosse direitinho ao para-brisas…
Aquilo que começou por um pequeno ponto, rapidamente se propagou numa valente rachadela …
1.2 Muito tempo não tanto quanto isso depois desta fantástica experiencia, vai a Maria filha com a Maria mãe no desgraçado do 205.
A Maria decide que o sacana devia caber entre um carro que estava parado para mudar de direção e um caixote do lixo.
Ganhou o caixote.
Ainda para mais sou uma besta e não sei fazer estas coisas devagar.
A pancada foi tão forte que arrancou toda a caixa do retrovisor, ficando esta espalhadinha no chão.
Eu continuei o mais rápido que pude. A minha mãe fica incrédula e pergunta: “não vais apanhar o espelho?”…
Claro que não… fugi a morrer de vergonha da minha loirice ;)
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