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OH POR FAVOR… Não, não leiam em jeito de pedido de atenção/ajuda, mas sim com a entoação de quem já não aguenta o que está a ver/ouvir.


22
Fev17

Há muito, muito tempo, Era eu uma criança...

Não, não vou Cantar José Cid.

 

Presumo que toda a gente saiba o que são Flocos de Neve.

 

Uns rebuçados miticos com um embrulho vermelho cujo sabor, curiosamente, é o mesmo de há 30 anos.

Já o tamanho reduziu bastante. Acho eu.

 

Dizia eu que há muito muito tempo, tinha eu uns 4/5 anos, fui a casa de umas pessoas amigas de familia.

Não me lembro qual a ocasião, muito menos me recordo do motivo pelo qual a dada altura me encontro sózinha no quarto dos donos da casa.

 

Sei que achei fascinante que estas pessoas, super modernas, tivessem destes rebuçados numa tacinha de vidro na cómoda. Já desembrulhados e tudo.

Lindas bolinhas branquinhas que eu tanto gostava... E gosto.

 

Meti uma à boca, tento dar uma trinca e ia partindo os dentes...

 

A porra de bola dura que tentei morder era nada mais, nada menos que uma bola de naftalina.

 

E este foi o dia em que fiquei sem traças.

A sério, desde então nunca tive traças!

 

moth.jpg

(imagem da net)

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71 comentários

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De Narciso Santos a 22.02.2017 às 23:47

Nem me falas desses rebuçados que eu era fã, agora nem consigo os ver. O meu G. a comer um desses, engoliu e aquela merda ficou preso na garganta e o puto começou a ficar roxo... quase tive um AVC para lhe retirar a merda do rebuçado da garganta.
Caiu-me tudo!
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De Maria a 23.02.2017 às 07:10

Ah...
nem consigo imaginar :(
ainda bem que tudo acabou bem
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De João Ratão a 24.02.2017 às 15:44

Ainda sou do tempo dos "paladares" que eram uns rebuçados coloridos (bom..., já não me lembro se o colorido era dos rebuçados, ou se do papel que os envolvia) que se vendiam a bordo dos cacilheiros. Sempre que a minha querida mãe me trazia a Lisboa, comprava-me uma mão cheia deles e era uma alegria e uma profusão de sabores e aromas. Sim, porque não me contentava só com um "paladar"! Lembro-me que um rebuçado custava meio tostão; por ter ouvido a minha mãe dizê-lo, claro. Eu devia ter uns cinco, ou seis anos, por aí.
As saudades, às vezes, doem que se fartam...
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De Maria a 24.02.2017 às 16:18

oh...tenho pena de não saber de que rebuçados se trata.
e não me lembro de nada vendido nos barcos... :(
sim, percebo a dor que referes... é dor de saudade, de tempo que não volta ainda que se queira muito :(
mas já viste? mais uma boa recordação da tua infancia com a tua mamã :) isso ninguem tira ;)
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De João Ratão a 25.02.2017 às 17:05

Esqueci-me de te referir a década a que se reportam estas viagens que fazia, mais a minha mãe, entre as duas margens do Tejo. Eram finais de 1950. Penso que és mais nova do que eu. Provavelmente, no teu tempo, já não haviam vendedores de "paladares" nos cacilheiros.
Continuação de bom fim de semana, beijinho.
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De Maria a 25.02.2017 às 17:09

Está explicado ;)
Sim, nasci no final da década de 70.
beijoca e bom fim de semana

De Anónimo a 25.02.2017 às 11:24

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