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OH POR FAVOR… Não, não leiam em jeito de pedido de atenção/ajuda, mas sim com a entoação de quem já não aguenta o que está a ver/ouvir.
Acordo (des)ortográfico:
Eu sei, eu sei. Já muito se falou sobre este tema.
Mas eu ainda não opinei e preciso desabafar!
MAS POR QUE CARGA DE ÀGUA É QUE NÓS, FUNDADORES DA LÍNGUA PORTUGUESA, TEMOS DE AJUSTAR A MESMA EM FUNÇÃO DE OUTROS PAÍSES?
Mas que raio vem a ser isto? Era o que mais faltava!
Ninguém me pediu… ninguém NOS pediu opinião!
Eu não concordo com este acordo, eu continuo a escrever com “C’s”, “P’s” e outros tais antes de outras bonitas letrinhas tal como aprendi.
Se peço a alguém para parar vou continuar a usar acento!
Pára e não Para!
Estou a usar uma forma verbal e não uma proposição!
E que disparate é este de escrever o nome dos meses com minúscula?
Estamos a poupar no tamanho??
Olh’agora se os norte-americanos decidem dizer a Sua Majestade que os British’s têm de adoptar (viram? com p) formas de escrita, terminologias e afins que naquela salganhada se dizem…
Acham que em terras do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte iam continuar tranquilamente a beber o seu chá?
Eu acho que haveria uma engasgadela colectiva (sim, com C)?
Lembram-se de quando o Rui Pregal da Cunha cantava nos Heróis do Mar: “O Inventor de Portugal era Português”?
Rematavam na letra que “a língua que estás a ouvir é o português”.
Bom, na altura não se devem ter sentido na obrigação de explicar se era PT PT ou PT BR…
porque a língua era nossa!
Arre, qu’isto irrita-me!
Heróis do Mar - O Inventor:
É muito difícil dar a entender o que é Portugal
O inventor de Portugal foi um português
À beira da velha Europa fica Portugal
A língua que estás a ouvir é o português
O marinheiro que foi à India era português
O aviador que foi ao Brasil foi de Portugal
Portugal tem muita gente muita tradição
E o que tem de mais diferente é o português
refrão:
O vento sopra, o barco tem medo
Às armas, às armas
O capitão não sabe o segredo
Às armas, às armas
O vento sopra, o barco tem medo
Às armas, às armas
O capitão não sabe o segredo
Às armas, às armas
O inventor de Portugal era português
E nunca escreveu nem publicou o que é Portugal
É muito provável que a riqueza do mundo esteja em Portugal
Mas quem não sabe nem tem certezas é o português
À volta dos livros não sabem quem é mas é Portugal
À volta do mundo atrás da fortuna anda o português
E todo o planeta devia telefonar para Portugal
Para que se saiba no fim de contas quem é português
(refrão)
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