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OH POR FAVOR… Não, não leiam em jeito de pedido de atenção/ajuda, mas sim com a entoação de quem já não aguenta o que está a ver/ouvir.
Tem de haver vida depois da morte.
Não é justo que o Zé não possa ter visto isto:
Obrigada! Quase lacrimejei!
PS — meus bichinhos, não me esqueci de vocês. Eu volto e hei de responder a todos e hei de por as leituras em dia.
Estou viva mas cheia de trabalho... e preguiça ;D
(ou, o orgulho de uma tia)
Pois que aqui pessoa se baba de orgulho de seus bébes da tia, já todos sabem.
O mái’velho é baixista na Banda Nightdream que faz tributo a Nightwish, uma banda finlandesa de Metal Sinfónico (é o que esta na wiki, ok?)
Em maio, bebé da tia convidou uns amigos e familiares para ver a estreia dele enquanto elemento da banda. E lá fomos, entre outros:
Eu – Porque sou tia,
A T. – Porque foi convidada e parecia mal não ir
O Sr. Agente – Porque adora Nightwish.
O meu sobrinho Tomás e a R.
E a B, a 1a dama do Baixo!
A coisa deu-se no Incrível Almadense.
(fonte própria)
Combinámos uma petiscada antes do concerto, confessámos os nossos receios de não achar particular piada, engendrámos planos para sair a meio do espetáculo – garantindo assim que pelo menos tínhamos marcado presença – e lá fomos nós.
Nada nos podia ter preparado para o que assistimos…
Eu assumi que ia ver uma banda de covers, daquelas ás quais não acho grande piada.
Eu assumi que ia apanhar a seca da vida porque nem sou fã desta banda.
Eu assumi que a meio ia deixar os amadores e ia para casa dormir.
Eu assumi tudo mal!
Ao fim de 10 segundos de música eu, o Sr. Agente e a T. estávamos em pé, aos saltos, a gritar e a bater palmas!
E foi a loucura!
Acho que já me vão conhecendo o suficiente para saber que não sou de fazer fretes, nem favores, nem o penico.
Não estou a elogiar do concerto por lá ter um familiar e espero que isso fique realmente claro.
Os gajos são mesmo bons!! Bons músicos, bons em palco… Enfim
A vocalista, Eduarda, é linda, tem uma voz lírica divinal e não pára em palco.
O baterista, Pajó, é um “curtido” e quase aposto que tem um duplo. Não pára...
O guitarrista, Emanuel, (O Caveman para a T) toca que se desunha (provavelmente, as unhas já foram há muito)
O meu menino, Pedro, parece um Sr. sério e crescido a tocar, super compenetrado.
(fonte própria)
O mentor da Banda, Nelson… Senhoras e Senhores… é um ANIMAL em palco!
Aliás, não desfazendo do resto da malta (todos eles brilhantes) esta criatura é um verdadeiro caso de One Man Show!
Ele canta, toca vários instrumentos, “dança”, gere um espetáculo que deixa muitos “profissionais” a um canto e… NÃO PÁRA NUNCA!
Á entrada do concerto distribuíram uns autocolantes.
A meio do concerto anunciam que quem tinha os ditos, subia ao palco… Guess who?...
Exacto!
Sei-vos dizer que 2 horas passaram a correr.
(fonte própria, adulterada por CA)
A boa noticia? Amanhã, sábado 16/09 há mais!
Ás 22h, lá estarei no Incrível para ver um espetáculo brutal!
Deixo-vos um video do youtube, o som não está grande coisa, mas dá para ter uma idea:
Então não é que a malta insiste em denegrir os seus espaços blogueiros ao convidar-me para lá meter o bedelho?
A mãe dos PP's foi uma porcalhota fofinha e quis saber que música me faz ficar no carro.
Se tiverem curiosidade deem lá um saltinho, é perto.
Spoiler alert: Não é a Ovelha Choné!
(imagem da net)
VIVA!!! Sobretudo porque é feriado e não vou trabalhar;
VIVA!!! Porque a Liberdade calhou num dia de semana;
VIVA!!! Porque Hoje eu posso dizer estas barbaridades da boca para fora;
VIVA!!! Porque Hoje posso/podemos ter um blog e dizer tudo o que bem entendermos;
VIVA!!! Por que hoje temos todo um mundo SAPO que nos permite saber e partilhar tudo;
VIVA!!! Porque Hoje, um lápis azul é só mais um lápis de cor.
VIVA!!! Porque Hoje podemos estar com os nossos amigos, com a nossa família, com quem quisermos onde bem entendermos (se não estamos é porque somos estúpidos de memória curta)
Eu já nasci num País livre, mas os meus pais explicaram-me, e nunca me deixaram esquecer, o que foi viver com tantos medos.
Hoje queixamo-nos e, tendo tudo na mão para mudar, nada fazemos.
Há quem nem se dê ao trabalho de ir votar, esse direito/dever que tão difícil foi de garantir, de forma livre.
E só passaram 43 anos.
Como não me consigo decidir, aqui ficam as 2 grandes músicas de Abril de 74. Porque até isso hoje posso fazer!
(músicas tiradas do youtube)
No ano passado fui ver Damien Rice ao Coliseu.
Apesar de gostar bastante de algumas músicas dele confesso que fui, por acto de caridade, acompanhar a minha Batatinha Frita que é fãzorra do Damien.
E tenho a dizer:
Obrigada BF pelo que me levaste a assistir.
Se não tiverem tempo no momento em que leem este post, guardem 10 minutinhos para o ver mais tarde.
Garanto que vale a pena. Se não gostarem, são pesssoas horriveis com pelos nos dentes!
O que se passa na versão ao vivo do It Takes a Lot to Know a Man (My Favorite Faded Fantasy) é nada mais nada menos que uma obra-prima e o verdadeiro conceito de One Man Show.
Para que não fiquem, a dada altura, baralhados com o que vão ver eu tento explicar de forma simples (se é possivel):
O homem tem um sistema de pedais que lhe permitem ir gravando pequenos samples;
Á medida que vai gravando, estes vão passando em loop;
Aquilo que começa com voz e guitarra, transforma-se a dada altura num concerto de vozes (sempre a dele) e de múltiplos instrumentos (todos tocados por ele) e acaba a música numa apoteose de som e luz que me fez aplaudir de pé, de lágrimas nos olhos e num grau de excitação que nunca pensei experenciar no dia que saí de casa para ver aquele concerto.
Damien Rice - It Takes A Lot To Know A Man (multi-instrumental solo version)
Posso garantir que é rapaz para me apanhar nos próximos concertos em Portugal!
Antes de mais, desculpa, sei que passaram 2 dias...
Os Queen foram a 1ª banda que aprendi a reconhecer, com apenas 3 anos o meu cunhado Testas ofereceu-me o 1º single da minha vida, "Crazy Little Thing Called Love".
Vantagens de ter irmãs mais velhas (as bruxas...)
É para mim "a Voz" dos últimos 40 anos, não obstante o facto de não ser a minha banda/o meu cantor favorito.
Os Queen foram muito à frente no seu tempo, e depois este parvalhão deixou-nos...
Memória desse dia, à parte da tristeza que senti, foi de chegar à escola e ter o meu Ponge a chorar de forma inconsolável porque o Eddie Murphy tinha morrido...
Só acreditou em nós quando chegou a casa e percebeu quem realmente tinha sido!
Enfim, deixo-vos um mimo.
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