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OH POR FAVOR… Não, não leiam em jeito de pedido de atenção/ajuda, mas sim com a entoação de quem já não aguenta o que está a ver/ouvir.
Começa a ronda da Ásia, o fim do campeonato está á porta.
Felizmente, ao contrário de anos anteriores, não me senti com forças para me levantar ás 6h am e ver a prova em direto. Foi o melhor que fiz.
O parvalhão do Valentino caiu e o Miguel ficou em 7º.
Próxima ronda, domingo ás 6h am novamente, em Phillip Island, Austrália.
Mudando drásticamente de assunto:
Sabem aquela sensação que temos todos os anos quando se fala de incêndios?
Aquela, que a experiência nos faz saber que no próximo ano estará tudo igual?
O que dizer quando nem 4 meses após a tragédia de junho (não só de Pedrogão) o país passa pelo que passou ontem?...
Que venha a chuva, a rodos.
(gif tirado da net)
(créditos na imagem)
Estou - estamos todos - em choque com a matemática deste fim de semana do demo.
Estava há vários meses preparada para escrever sobre a época de incêndios, versão "eu sou parva e tomem lá com mais uma parvoice".
Hoje não me apetece parvejar...
Tenho alguma dificuldade em lidar com o luto, sei o que dói perder alguém nosso.
mesmo assim percebi que a vida segue e o tempo atenua a dor. Custa a perceber, mas é um facto.
Agora... como se chora várias pessoas de uma familia?
Ou a morte de uma criança? Alguém me explica que justiça divina é esta?
E como é que um pequeno lugar que perde 1/3 da sua população segue em frente?
Como é que vai ser depois, quando o lume estiver extinto, a comunicação social tiver voltado á cidade?
Como é que vai haver força para reconstruir vidas inteiras?
Eu não percebo.
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